Resumos dos trabalhos que serão apresentados no I Encontro de Orientação Filosófica

RESUMOS DOS TRABALHOS QUE SERÃO APRESENTADOS NO I ENCONTRO DE ORIENTAÇÃO FILOSÓFICA

Sábado, 20 de fevereiro de 2021 - das 10 às 18 horas - on-line.

Inscrições em: https://forms.gle/vA1ZyVq78gRP7YQW9

Das 10 às 12h30 - Abertura e Mesa 1: QUESTÕES METODOLÓGICAS

FILOSOFIA, VIDA COTIDIANA E PANDEMIA

Monica Aiub – Graduada em Filosofia (UNISANTOS) e Música (UNESP), Mestra em Filosofia (UFSCar), Doutora em Filosofia (PUC-SP). Responsável pelo Espaço Monica Aiub: Filosofia, Arte e Cultura, onde atua como orientadora filosófica, professora e pesquisadora. www.monicaaiub.com.br

Estamos há pouco mais de um ano vivendo a pandemia de coronavírus. Embora vários estudos tenham apontado anteriormente para esta possibilidade, mostrando a urgente necessidade de modificação nos modos de vida, produção e consumo de nossa sociedade, pouco foi feito, efetivamente, para a imprescindível mudança em nossos hábitos cotidianos. A pandemia chegou e, com ela, nos vimos obrigados ao isolamento social e a mudar alguns de nossos hábitos. Fomos retirados de nossas rotinas e lançados ao desafio da sobrevivência diante do perigo invisível, da insegurança e da incerteza quanto ao futuro. Se, de um lado, as mudanças no cotidiano geram diferentes tipos de transtornos; de outro, nos obrigam a deslocar o olhar que temos para o mundo, para nossas próprias vidas e relações. Neste contexto, a filosofia, tantas vezes rechaçada em nossa história, pode ser uma importante aliada para a compreensão dos modos como constituímos nossas vidas e relações com o entorno, nos provocando a olhar por outras perspectivas e a agir e movimentar nosso cotidiano, transformando nossos contextos. O trabalho em orientação filosófica, por ser, exatamente, este olhar filosófico para a vida, pode ser muito profícuo neste momento. Nesta breve exposição, apresentarei o que compreendo ser a orientação filosófica e algumas questões metodológicas nela implicadas, relativas, especialmente, a escuta, pesquisa e construção conceitual em filosofia.

Palavras-chave: pandemia, coronavírus, cotidiano, orientação filosófica

O MÉTODO FILOSÓFICO NO CONSULTÓRIO

Maria Luisa Rinaldi Hupfer - Orientadora filosófica. Bacharel em Filosofia pela PUC - SP com especialização em Orientação Filosófica pelo Espaço Monica Aiub de Filosofia, Arte e Cultura. Bacharel em Jornalismo e Mestre em Teoria e Ensino da Comunicação pela Universidade Metodista de São Paulo.

O senso comum acha que filosofia é algo complicado e que nada tem a ver com a realidade e as questões cotidianas. Por isso, levar o método filosófico para o consultório é um grande desafio. Ele começa pela dificuldade que a maior parte das pessoas têm de entender que filosofia pode, sim, ser utilizada como ferramenta para problematizar e buscar soluções para as questões da existência. Depois, se acham incapazes de “filosofar”, já que acreditam que filosofia é algo só para pessoas com um grau de inteligência mais alto que a média. Dessa forma, é raro encontrar alguém que chega ao consultório de Orientação Filosófica sabendo o que vai encontrar. Quem bate a nossa porta, em geral, é alguém desavisado e que está essencialmente preocupado em resolver seus problemas. A orientação filosófica trabalha de uma forma muito peculiar, que consiste, basicamente, em pensar junto. A partir de uma escuta sobre as questões e a historicidade contada por quem nos procura, observamos como essa pessoa vê, sente e age no mundo. A medida que obtemos mais informações, vamos conhecendo a pessoa, seus contextos e pressupostos, o que nos permite levantar hipóteses que, poderão ou não, após pesquisadas, serem confirmadas. Em caso positivo, passamos a compartilhá-las e juntos, identificando ferramentas que a própria pessoa dispõe ou pode construir, buscamos possíveis caminhos para a resolução dos problemas.

Palavras-chave: orientação filosófica, método filosófico, consultório de filosofia

A PESQUISA COMO PROBLEMATIZAÇÃO

Márcia Avelino, graduada em Filosofia, mestranda em Educação, Membro do Grupo de Estudo e Pesquisa em Processos Educativos e Perspectiva Histórico-Cultural (GEPPEDH).

A teoria histórico-cultural (THC) proposta pela Troika no início do século XX, no contexto revolucionário da antiga União Soviética, assenta suas proposições na concepção de constituição dialética do humano, visto como um fenômeno das relações sociais, de quem o pensamento é constituído e constituinte dos processos de transformação da/na sociedade. Tendo em vista a reconstrução social, nota-se o engajamento nas demandas de revisão crítica da história e da situação da Psicologia e a criação de uma forma mais abrangente de investigação dos processos tipicamente humanos. Nessa trilha se estabelece forte oposição à psicologia cujo embasamento (idealistas, mecanicistas) fez reconhecer a origem ao reconhecimento da chamada crise da psicologia, identificada à crise metodológica cuja superação se daria também pela via metodológica ao se debruçar sobre a história das constituições humanas. Assim, a THC emerge como possibilidade de superação aos modos investigativos dotados dos pressupostos naturalistas e naturalizados do desenvolvimento humano, que culminam no apontamento de deficits e deficiências. Como desdobramento seu processo permite vislumbrar a atuação humana sobre as novas condições de existência, transformando a natureza externa e se autotransformando. Os processos desbravados pela THC parecem constituir uma contribuição para a Orientação Filosófica uma vez compartilhadas as concepções antropológicas nas quais se assentam as singularidades humanas como pressuposto – em detrimento aos determinismos e às mensuras padronizadas –, a historicidade como ponto de partida e o vislumbre da condição autônoma de atuação do humano no mundo. É a partir dessas considerações que se torna possível identificar e delimitar problematizações em orientação filosófica.

Palavras-chave: orientação filosófica, teoria histórico-cultural, psicologia

 

Das 14 às 17 horas - Mesa 2: PESQUISAS E REFLEXÕES

CONTRIBUIÇÕES DE PIERRE HADOT A ORIENTAÇÃO FILOSÓFICA EM TEMPOS DE SINDEMIA: FILOSOFIA COMO MANEIRA DE VIVER E EXERCÍCIOS ESPIRITUAIS

Edgar Indalecio Smaniotto, filósofo, mestre e doutor em Ciências Sociais, atualmente tem se dedicado ao estudo de orientação filosófica e da obra de Pierre Hadot.

O ano de 2020 foi marcado pela “Sindemia” do COVID-19, o advento de uma pandemia viral somado a precária situação dos sistemas de saúde, somada a situação econômica e medidas políticas tardias, ineficazes ou negacionistas geraram uma crise de saúde vista pela última vez apenas na época da gripe espanhola. Neste contexto, diversos filósofos escreveram sobre a pandemia, avaliando suas consequências. Além de resgatar algumas destas reflexões, nossa intenção é colocar em discussão como a filosofia como maneira de viver pode contribuir para a vida cotidiana em tempos de sindemia.

Propomos que uma orientação filosófica tendo por base a filosofia como maneira de viver e os exercícios espirituais, ambos resgatados para a filosofia contemporânea a partir da leitura que Pierre Hadot faz da filosofia antiga, pode ser um caminho para integração entre filosofia (enquanto teoria) e vida. Nosso problema filosófico pode ser assim exposto em duas questões: É possível uma vida filosófica? Viver filosoficamente oferece melhores recursos psíquicos e éticos para superar os desafios imposto por uma sindemia?

Discurso filosófico e vida filosófica são indissociáveis, como lembra Monica Aiub “a investigação filosófica pode ampliar nossa compreensão sobre o mundo em que vivemos e sobre nós mesmos, permitindo escolhas e posicionamento mais refletidos, ampliando graus de autonomia” (p. 72-73). Nesta perspectiva entendemos que a orientação filosófica pode ser praticada tanto no consultório de filosofia, em atendimentos individuais, como em orientações em grupo, e em ambas as perspectivas pode ser lida como uma retomada do trabalho realizado pelas antigas escolas de filosofia.

Vale lembrar que em muitas das escolas de filosofia antiga os filósofos ofereciam a seus alunos (orientandos) orientações orais e numa variedade de textos, inclusive cartas, que tinham por motivação incentivar estes orientandos quanto a questões cotidianas, para que pudessem viver uma vida filosófica. Se na prática filosófica de orientação em consultório é preciso pensar junto com o outro, em uma época de sindemia é possível pensar coletivamente (junto com os outros e em meio a estes).

Nossa perspectiva é de que os exercícios espirituais de filosofia antiga devam fazer parte da orientação filosófica, pois eles nos encaminham para uma vida filosófica. Uma vida filosófica significa tomarmos posicionamentos mais refletidos sobre nossa condição humana. No decorrer da sindemia do coronavírus a reflexão foi substituída, muitas vezes, pela aceitação irrefletida de ideias absurdas, demostrando a necessidade de que a filosofia se torne mais presente como maneira de viver e não apenas um discurso acadêmico.

Neste trabalho procuramos associar a tradição dos exercícios espirituais (HADOT, 2014) e da filosofia como maneira de viver (HADOT, 2016), para com a proposta de orientação filosófica (AIUB, 2019) tendo por objetivo pensar que contribuição a filosofia pode dar em tempos de grande rupturas. Viver uma vida filosófica pode se apresentar como uma maneira de existir possível diante das complexidades do mundo contemporâneo.

Palavras-chave: Maneira de viver – exercícios espirituais – Orientação Filosófica

O ISOLAMENTO SOCIAL E SEUS EFEITOS NO COTIDIANO

Leandro Raphael Vicente - Professor e orientador filosófico, integrante da equipe de profissionais do CIEBP (Centro de Inovação da Educação Básica Paulista). Site. www.leandroraphael.com.br

Acordar cedo, ir para o trabalho, passear entre as pessoas, cumprimentá-las com apertos de mão, chegar do serviço e encontrar a família na casa (local de descanso), desfrutar da liberdade de ir e vir, sem qualquer preocupação com o coronavírus e seus efeitos. Era assim a vida de boa parte das pessoas antes da pandemia e de todas as restrições impostas depois de março de 2020. Com elas, escolas foram fechadas e iniciou-se o ensino online, trabalhadores começaram a realizar tarefas em home office, dividindo o espaço privado com o trabalho, iniciou-se o denominado “novo normal”. Logo, toda essa mudança causada pelo isolamento social, principal instrumento para enfrentar a pandemia, também gerou um novo cenário, obrigando-nos a novos hábitos e comportamentos que modificariam, inclusive, o significado de casa enquanto local de descanso para casa como, também, local de trabalho ou estudo. Mas, o referencial de espaço não foi o único que se modificou durante essa transição, a noção de temporalidade também foi afetada, sujeitando trabalhadores a realizarem tarefas em horários e locais que antes serviam somente para o seu descanso, tudo isso graças a tecnologia de celulares, computadores e a imersão no mundo digital. Ressalta-se que, nem todos possuíam os equipamentos para tanto e que muitas pessoas sofreram diferentes formas de assédio no trabalho porque deveriam dominar rapidamente todo este aparato tecnológico para se manter no emprego. Durante os atendimentos online de orientação filosófica, houve diferentes situações em que foram percebidos os efeitos do isolamento social no cotidiano das pessoas, gerando sofrimento e outras questões relacionadas à convivência familiar. Por exemplo, distúrbios de sono e mudanças de humor causadas por ficar somente em casa, ansiedade de voltar à rotina anterior a pandemia, etc. Merleau-Ponty nos oferece uma interessante reflexão acerca da relação corpo e mundo, mostrando que diferentes lugares podem nos causar diferentes efeitos, sensações, pensamentos e comportamentos. Mais do que isto, o filósofo nos oferece uma categoria que extrapola a noção geográfica para uma dimensão corpórea, daí, portanto, que lugar não seja, somente, o espaço físico e limitado por paredes, móveis e chão, mas o modo como nos sentimos, nos comportamos e com quem convivemos ali. Como a reflexão de Merleau-Ponty poderia auxiliar as pessoas a lidar com os problemas e sofrimentos causados pelo isolamento social?

Palavras chave: Isolamento social, Cotidiano, Lugar, Merleau-Ponty

DEPRESSÃO COMO POTÊNCIA INVERTIDA

Zuleide Pereira Mendes, graduada em Letras e Filosofia, com formação em Filosofia Clínica pelo Instituto Packter. Atualmente, dedica-se ao estudo da Orientação Filosófica no Espaço Monica Aiub.

Este trabalho trata da depressão como uma doença que incapacita o viver participativo, prejudicando sobremaneira o desenvolvimento pessoal e social e acarretando grandes prejuízos à vida da pessoa que se acomete dela. Depressão não é uma simples falta de vontade para fazer movimentos construtivos, mas uma impossibilidade real e incapacitante, que leva a pessoa a momentos de grande e dolorida solidão. Com carga energética de aparência inerte, a depressão é um estado emocional de baixa frequência para realizações, cuja força está implodida, causando devastação na vida da pessoa que a vive. A não formação da identidade na fase infantil produz um adulto desabastecido de si mesmo, o que o impossibilita para um caminhar seguro em direção aos embates supostamente naturais da vida e sem poder de enfrentamento do mundo concreto. Conceitos, valores e crenças, às vezes equivocados, são inseridos na criança desde os primeiros anos de vida, modificando seu estado de liberdade para escolhas e sua definição para o futuro. A cultura familiar e escolar tem grande responsabilidade no desenvolvimento da pessoa. Ainda que possa haver uma carga genética que propicie essa absorção tão negativa dos ensinamentos, toda e qualquer ocorrência no entorno da criança que a assuste negativamente pode colaborar para sua formação como pessoa. Nesse trabalho será levantada uma hipótese, entre muitas: com sua causa ainda impossível de ser precisada pela ciência - já que ela acompanha o mental, emocional e sensorial de cada pessoa, com toda riqueza que isso possa significar, a comprovação empírica torna-se praticamente impossível -, seria a experiência vivencial de cada pessoa o estopim que desencadeia essa doença tão ímpar e tão pessoal? Neste caso, a educação da criança poderia auxiliar na construção de instrumentos para a pessoa adulta lidar com as adversidades da vida cotidiana? Seria a ausência de tais instrumentos o motivo pelo qual a pandemia de coronavírus, o isolamento social e a insegurança quanto ao futuro acirraram o quadro que já apontava a depressão como doença do século XXI?

Palavras-chave: Depressão, identidade, potência

SERIA A ANSIEDADE UM AFETO?

Eduardo Amaral é professor de Filosofia, com formação pela USP, e atua com orientação filosófica.

Uma queixa se tornou muito frequente nos atendimentos e também nas conversas com amigos nestes tempos de pandemia: a ansiedade. A bem da verdade, os quadros ansiosos já eram notavelmente crescentes desde muito antes, assim como os de depressão; seria preciso investigar nesta “queixa comum” como é que estes termos, ansiedade e depressão, emprestados da psicopatologia, circulam e assim ficaram disponíveis para nomear este certo mal-estar e que, assim, receberiam os tratamentos adequados. Por outro lado, o que talvez a atual conjuntura nos revele com mais clareza – não que seja algo novo, mas sugerido desde a primeira descrição do quadro feita pelo Dr. Freud em 1894, quando propõe uma teoria da “neurose de angústia” – é quanto o contexto é produtor de ansiedade e como cada qual estaria mais (ou menos) suscetível a afetar-se por isto em função não apenas de suas idiossincrasias, mas também (e sobretudo?) considerando os processos de subjetivação (ou de como tendemos a incorporar como traços de personalidade os modos de vida a que nos sujeitamos). Neste sentido, como pensar e caracterizar a ansiedade? Uma possibilidade para sua abordagem seria considerá-la como um afeto, precisamente a partir das “Definições dos afetos” constante na Parte III da ‘Ética’ de Espinosa, de modo a elaborar uma via distinta para caracterizá-la, demarcando por um lado aproximações e distâncias aos diagnósticos da psicopatologia, e por outro, visando encontrar outras balizas que assim ofereçam também outros caminhos para a sua compreensão e como lidar com ela.

Palavras-chave: Ansiedade, Freud, Espinosa, afetos (definição dos)

ECONOMIA SOLIDÁRIA EM TEMPOS DE PANDEMIA: INICIATIVAS POR UMA ECONOMIA PARA A VIDA E SUSTENTABILIDADE (BAIXADA SANTISTA)

Almir José José da Silva - Bacharel e Licenciado em Filosofia pela UNISANTOS. Licenciado em Pedagogia pela UNIMES. Membro do FESBS- Fórum de Economia Solidária da Baixada Santista. Membro fundador da cooperativa CIPÓ EDUCAÇÃO. Educador em instituições públicas e privadas.

O trabalho objetiva refletir e discutir as ideias a respeito de uma economia voltada para a valorização do ser humano, a autonomia das ações coletivas e o ato de empreender por meio de uma valorização do conhecimento popular e melhoramento técnico aliado ao processo de autogestão. A base teórica para a discussão virá por meio do economista Paul Singer (1932-2018) e o conceito de economia solidária. Para observação de situações e práticas, a pesquisa apontará algumas iniciativas locais (Baixada Santista), com a busca de compreender as dinâmicas que diferenciam as iniciativas da ECOSOL da economia capitalista neoliberal vigente na maior parte das relações comerciais. A partir desta análise comparativa, pretende-se observar qual a viabilidade desta dinâmica econômica (ECOSOL) com a constituição das relações sociais e culturais da maior parte da sociedade que foi moldada em princípios voltados para a individualidade e o consumo predatório. Daí a necessidade de repensar a cultura de vida para que haja de fato “vida” . E esta, entendida a partir de quatro conceitos/pilares - autogestão, cooperação, solidariedade e justiça. A autogestão como processo de controle sobre a própria produção e as necessidades locais gerindo um processo de sustentabilidade garantindo o uso adequado de recursos e asseguramento para a continuidade das gerações seguintes. Quanto à cooperação, observar uma estrutura organizacional voltada ao coletivo como o cooperativismo baseado nos princípios da ECOSOL. Tal diferenciação é necessária diante de outras dinâmicas coletivas que surgem dentro do capital neoliberal. Por fim, solidariedade e justiça, as dinâmicas destes pilares estão centradas em uma visão de mundo baseada no apoio mútuo e prática da equanimidade na distribuição dos resultados alcançados, que ultrapassam a produção da mão de obra e se encontram nas necessidades das pessoas dentro desta relação. Portanto, a Economia Solidária tem por fundamento a vida, que no encontro de pessoas que optam por estabelecer uma outra lógica das relações de produção, exige delas mesmas o engajamento vital e até mesmo a criação de uma moeda social que tem por nivelador as necessidades da comunidade.

Palavras-chave: Economia solidária, autogestão, sustentabilidade, justiça e cooperação.

17 às 18 horas: PLENÁRIA E ENCERRAMENTO