E a poesia transbordou...

Os relatos do cotidiano das mulheres durante a pandemia de coronavírus transbordaram poesia. Assim, iniciamos um cantinho poético na parceria Espaço Monica Aiub e Editora FiloCZar.

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Relatos do cotidiano de mulheres durante a pandemia de coronavírus

Esta página foi criada a partir dos encontros do projeto Conversa de Mulher, que ocorrem mensalmente no espaço da Livraria & Editora FiloCzar, na periferia da zona sul paulistana. Nestes encontros trocamos ideias sobre o cotidiano feminino e pensamos juntas em formas para enfrentarmos nossos problemas. Devido à pandemia de coronavírus, decidimos adaptar nossos encontros para o formato on-line. No encontro do dia 04 de abril de 2020, conversamos sobre formas de ampliarmos nossas trocas, e decidimos abrir esta página para reunir relatos de mulheres sobre seu cotidiano durante a pandemia. Os textos podem ter o formato que a autora desejar: diário, ensaio, poema, relato, etc. Se você é mulher e quer participar, envie seu texto ou peça para participar do grupo on-line pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou entre em contato pelo whatsapp (11) 97045-3499. Os poemas serão publicados em E a poesia transbordou...

 

Brincadeira literária - Mônica Soares - 03 de junho de 2020

 

As redes sociais são uma fábrica de distrações. A última que tive contato foi em forma de brincadeira literária, e consistia em publicar capas de livros de sua preferência. O número de indicações era limitado em sete e não poderia mencionar nada sobre os livros: apenas a imagem. Triste desafio para quem adora conversar sobre os livros, falar sobre as características das personagens e até mesmo dar e receber spoilers - mas somente em situações previamente autorizadas! Como poderia ficar sem falar das leituras que tanto gosto? Como conter toda a empolgação ao narrar minimamente a sinopse de um livro ou explicar que é impossível não torcer pela personagem de tal história? Como não compartilhar o brilho nos olhos ao lembrar de um clássico que me tocou a alma? De fato seria um desafio. Mas os muros para um leitor nunca são tão altos e, seguindo os passos de Max, um judeu que ficou escondido no porão de uma Menina que roubava livros, vou dar um jeito de escrever o que me transborda o peito. Só não vou desenhar, porque essa habilidade eu não tenho!

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